Palácio
A colecção exposta, proveniente na sua maioria de compras em leilões nacionais e internacionais, é de grande unidade e coerência artística e foi conseguida graças à vontade e tenacidade de um homem que tinha como missão “recuperar” peças do património português e que dessa forma se afirmou como um grande coleccionador do século XX.
Visitar o Museu é fazer uma viagem pelas Artes Decorativas do século XV ao século XVIII orientada pelos diferentes núcleos temáticos: Mobiliário, Têxteis, Prataria, Porcelana Chinesa, Faiança Portuguesa e Azulejos, Pintura, Desenho, Escultura, Encadernação, etc.
Palácio Azurara
O Palácio Azurara, de matriz seiscentista, comprado por Ricardo do Espírito Santo Silva para aí instalar parte da sua colecção privada, foi restaurado com a colaboração do Arquitecto Raul Lino como uma casa aristocrática do século xviii. Tornou-se assim um espaço museológico excepcional onde as peças expostas adquirem um grande valor patrimonial e cenográfico.
Articulado em várias Salas, o Museu de Artes Decorativas Portuguesas oferece um percurso expositivo de aparato que apela à descoberta de cada peça cultivando o gosto e a sensibilidade através da proximidade do visitante com a obra artística.